sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Os Irmãos Cara de Pau 2000

Título no Brasil: Os Irmãos Cara de Pau 2000
Título Original: Blues Brothers 2000
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Landis
Roteiro: Dan Aykroyd, John Landis
Elenco: Dan Aykroyd, John Goodman, Walter Levine

Sinopse:
Após os acontecimentos do primeiro filme, Elwood Blues (Dan Aykroyd) fica por quase duas décadas atrás das grades. Seu irmão Jake (Belushi) está morto, mas Elwood entende que a velha chama não pode se apagar. Resolve se unir a um amigo, Mack (John Goodman), para ressuscitar sua velha banda de blues. Será que dará certo? Indicado na categoria Melhor Edição de Som no prêmio da Motion Picture Sound Editors.

Comentários:
Tentativa muito mal sucedida de trazer de volta os ótimos Blues Brothers de volta às telas de cinema. Um projeto como esse jamais daria certo por um motivo muito simples: não havia mais como retomar algo assim sem a presença de John Belushi que havia morrido tragicamente alguns anos antes. Sem Belushi os Blue Brothers simplesmente não existiam mais. Tirando as devidas proporções era algo como recriar os Beatles sem John Lennon! Não dá, é impossível. Infelizmente o cabeça dura do Dan Aykroyd não entendeu isso e quis levar o filme de todo jeito, passando por cima de tudo. Contratou o amigo John Goodman para contrabalançar a ausência de Belushi e tentou, tinha planos de ser um sucesso mas... era de fato a crônica de uma morte anunciada! O filme foi um tremendo fracasso de bilheteria, um desastre comercial que inclusive afundou a carreira do ótimo cineasta John Landis! O próprio Dan Aykroyd também saiu chamuscado! Bom, teimosia muitas vezes resulta nisso! Fica a lição então.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Não Tenho Troco

Título no Brasil: Não Tenho Troco
Título Original: Quick Change
Ano de Lançamento: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Howard Franklin, Bill Murray
Roteiro: Jay Cronley, Howard Franklin
Elenco: Bill Murray, Geena Davis, Randy Quaid, Jason Roberts

Sinopse:
Três vigaristas, ladrões de bancos, conseguem pegar o dinheiro roubado de uma agência da cidade, mas se enrolam completamente para conseguir fugir da cidade, que parece não ter fim e nem saída para sua tão almejada fuga! E para piorar ainda mais a situação, os policiais estão seguindo as pistas para colocar todos eles atrás das grades! 

Comentários:
Com o sucesso de "Os Caça-Fantasmas" o ator e comediante Bill Murray ganhou cacife suficiente para estrelar seus próprios filmes. Esse foi um deles, lançado bem na onda do grande sucesso comercial do filme anterior. É até uma boa comédia, com bons momentos e chegou a ser um sucesso comercial nas locadoras de vídeo, embora no cinema não tenha ido bem de bilheteria. Um fato curioso aconteceu nas filmagens, quando Murray se recusou a se vestir de palhaço. O estúdio teve que ameaçar um processo milionário contra ele para finalmente vestir o figurino e usar a maquiagem de circo para fazer as cenas. Virou um tipo de piada e depois os próprios produtores resolveram sacanear ele ainda mais, usando sua imagem de palhaço no poster do filme! Nunca mais ele iria reclamar desse tipo de coisa, até porque nunca fez muito sentido. Todos os comediantes e atores que vivem do humor são herdeiros da tradição circense, onde o palhaço sempre foi um dos maiores ícones. Então o Bill Murray tinha mesmo que baixar a bola e parar de fazer palhaçada no set... no bom sentido, claro! 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

De Volta Para o Futuro II

Título no Brasil: De Volta Para o Futuro II
Título Original: Back to the Future Part II
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Robert Zemeckis
Roteiro: Robert Zemeckis, Bob Gale
Elenco: Michael J. Fox, Christopher Lloyd, Lea Thompson, Elisabeth Shue, Thomas F. Wilson
  
Sinopse:
De volta para o futuro, o jovem Marty McFly (Michael J. Fox) e o cientista maluco Doc Brown (Lloyd) descobrem que algo inesperado aconteceu no passado, mudando a realidade do presente deles. Eles então percebem que precisam voltar mais uma vez até 1955 para modificar mais uma vez o passado, colocando tudo no caminho certo de uma vez por todas. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais (Ken Ralston, Michael Lantieri, John Bell, Steve Gawley). Também vencedor do BAFTA Awards na mesma categoria.

Comentários:
Na primeira vez que assisti "De Volta Para o Futuro II" não gostei muito. Em minha opinião a metalinguagem do roteiro (onde os personagens entravam nos acontecimentos que vimos no primeiro filme) não funcionou muito bem. Com os anos o filme foi me parecendo bem melhor, embora até hoje considere apenas o primeiro filme da série realmente impecável. O terceiro também foi prejudicado pela falta de ideias novas, além das brincadeiras com o western, que nem sempre funcionavam direito. Aliás ambos os filmes foram rodados de forma simultânea pois a Paramount acreditava tanta na franquia que por questão de aproveitamento de custos resolveu rodar logo as duas sequências uma atrás da outra para maximizar seus lucros. Nesse segundo, como já escrevi, o maior problema vinha mesmo do roteiro que ficou excessivamente truncado. Algo semelhante aconteceu com a franquia do Exterminador do Futuro. Em ambos os casos o que temos é uma ótima ideia, realmente genial, que só funcionava muito bem em apenas um filme. Era realmente tudo muito bem bolado, porém também limitado em termos temporais. Tentar esticar uma trama por si simples para algo expansivo demais acabou de certa maneira esvaziando o que havia de mais criativo nesses filmes. Nesse filme, por exemplo, parte do charme do primeiro filme se foi. Temos dois Marty McFly em cena, o do primeiro filme que volta para 1955 e o segundo que volta lá para impedir que uma coisa importante venha a acontecer, mudando definitivamente os rumos do futuro. Esse segundo McFly fica o tempo todo caracterizado como se fosse um espião, com blusão de couro negro e um tipo de rádio amador portátil (pois é, não existia ainda o celular quando o filme foi realizado). De maneira em geral passa longe da qualidade do primeiro filme, embora seja longe de ser um filme ruim. Ele apenas não funciona tão bem quanto todos estavam esperando.

Pablo Aluísio.

domingo, 1 de setembro de 2024

A Lente do Amor

Título no Brasil: A Lente do Amor
Título Original: Addicted to Love
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Griffin Dunne
Roteiro: Robert Gordon
Elenco: Meg Ryan, Matthew Broderick, Kelly Preston, Nesbitt Blaisdell, Maureen Stapleton, Dominick Dunne
  
Sinopse:
Dois jovens desprezados e desiludidos no amor por seus respectivos ex-namorados resolvem se unir para se vingarem deles, bolando várias situações comprometedoras para suas ex-paixões. Um deles é um astrônomo disposto a tudo para se vingar daquela que partiu seu coração. A outra é uma garota que não consegue superar o fim de seu relacionamento. O destino porém ensinará a eles que esse definitivamente não é o caminho para esquecer uma experiência ruim no campo afetivo. 

Comentários:
Nas décadas de 80 e 90 a atriz Meg Ryan foi a namoradinha da América, estrelando vários filmes como esse, comédias românticas de grande sucesso de bilheteria. Curiosamente aqui ela foi dirigida pelo ator Griffin Dunne em sua estreia na direção. De modo em geral ele conseguiu realizar até um filme redondinho e bem feito, porém suas pretensões de ser uma espécie de Woody Allen da comédia romântica não se concretizaram. Na época em que esse filme foi lançado ele foi acusado, entre outras coisas, de ter um roteiro muito bizarro por se apoiar em situações de crueldade (emocional) contra os antigos amores dos protagonistas do filme. Isso se deve exatamente pelo fato deles procuraram por vingança por terem sido abandonados. Conforme a trama vai avançando as situações vão ficando mais pesadas e em algum momento o espectador acaba se perguntando se há realmente algo a rir daquele tipo de coisa. De qualquer modo o filme - embora um pouco envelhecido prematuramente nos dias de hoje - diverte. Ele tem um viés de humor negro que nem sempre combina, porém se você for um pouco menos exigente certamente vai ao menos dar algumas risadinhas amarelas das maldades armadas pela dupla central (que convenhamos não passam de dois mal amados)!.

Pablo Aluísio.