quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Curso de Verão

A década de 80 foi muito produtiva em termos de comédias realmente engraçadas. Esses filmes despretensiosos acabaram entraram definitivamente na cultura pop, se tornando muito queridos de quem viveu aquela época. Um dos mais lembrados é justamente esse “Curso de Verão” (também conhecido como “Curso de Férias”). Estrelado pelo ator Mark Harmon (atualmente fazendo sucesso na TV americana com a série NCSI), o filme se tornou a cara daquela década. Era simples, tipicamente produzido para ser lançado no mercado de vídeo VHS e tinha um roteiro cheio de referencias ao mundo dos jovens colegiais daquela época. No enredo um grupo de alunos em recuperação – somente os piores da classe – tinha que fazer um curso de verão numa última tentativa de não serem reprovados no final do ano. Como a escola não tinha recursos para contratar um professor de cada matéria – todos não abriram mão de suas férias – o trabalho acabou indo parar nas mãos de um professor de educação física, um sujeito cuca fresca que de repente se vê tentando ensinar algo para aquele bando de garotos sem a menor vontade de estudar de verdade.

Por falar nos alunos eles são responsáveis pelas cenas mais divertidas do filme. Há uma dupla impagável de nerds, fãs de filmes de terror, que idolatram os filmes mais podreiras, um bonitão que não consegue ficar acordado durante as aulas por trabalhar a noite toda e uma gatinha com problemas familiares. Fechando tudo há ainda o “cara do banheiro”, que só aparece uma vez no filme, logo no começo, pedindo para ir ao banheiro, desaparecendo definitivamente depois. No final, a grande surpresa: a maior nota da classe é justamente dele! Enfim, tudo muito divertido, com ótimas cenas de humor tipicamente dos anos 80. Para o público brasileiro o filme se tornou ainda mais querido por causa de suas incontáveis reprises na Sessão da Tarde da Rede Globo. Talvez seja o filme mais reprisado da emissora, só perdendo mesmo para “Curtindo a Vida Adoidado” que parece ser insuperável nesse quesito. Em 2007 foi lançado uma edição em DVD bastante caprichada para comemorar os 20 anos de lançamento do filme, matando a saudade de muita gente. Enfim, “Curso de Verão” é uma daquelas comédias que não conseguimos esquecer pois fez parte da juventude de muitos jovens ao longo de todos esses anos. Um programa nostálgico, engraçado e muito simpático que merece sempre ser revisto mais uma vez! Afinal, recordar é viver!

Curso de Verão / Curso de Férias (Summer School, Estados Unidos, 1987) Direção: Carl Reiner / Roteiro: Stuart Birnbaum, David Dashev / Elenco: Mark Harmon, Kirstie Alley, Robin Thomas / Sinopse: Freddy Shoop (Mark Harmon) é um professor garotão de educação física que de repente se vê indicado pela direção educacional a dar um curso de verão para o pior grupo de alunos da escola onde trabalha.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 28 de novembro de 2023

O Máskara

Título no Brasil: O Máskara
Título Original: The Mask
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Chuck Russell
Roteiro: Michael Fallon, Mark Verheiden
Elenco: Jim Carrey, Cameron Diaz, Peter Riegert, Peter Greene, Richard Jeni, Tim Bagley

Sinopse:
O bancário Stanley Ipkiss (Jim Carrey) tem uma vida das mais chatas e tediosas que se pode imaginar. E isso muda quando ele encontra uma antiga máscara que o transforma em um estranho ser, com atitudes completamente anarquistas e sem limites. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhores efeitos especiais (Scott Squires, Steve 'Spaz' Williams).

Comentários:
Em minha opinião Jim Carrey sempre foi o sucessor de Jerry Lewis. O humor de ambos se parece muito, embora Carrey não tenha todo o talento de Lewis, também um excelente diretor e roteirista. No que se assemelham porém eles são bem equivalentes, principalmente na capacidade de transformar seu próprio rosto em um repertório infinito de caretas divertidas. O grande diferencial é que Carry pôde contar com a tecnologia digital, algo que nunca esteve à disposição de Jerry. Aqui ele deita e rola na pele de um personagem obscuro do mundo dos quadrinhos. Um sujeito pacato que acaba encontrando uma máscara antiga que ora funciona como um presente, ora como maldição. Os efeitos especiais (indicados ao Oscar) são excelentes, mesmo revistos hoje em dia, e o clima maluco do roteiro combina perfeitamente bem com a proposta de seu argumento. Na época os efeitos feitos por computador ainda eram considerados uma grande novidade e por isso o público ficou realmente surpreso com as possibilidades que essa tecnologia poderia proporcionar aos cineastas. O resultado é muito interessante, bom e eficiente, embora o personagem por excesso de exploração comercial (chegou-se a fazer um desenho animado e continuações ruins desse filme) tenha perdido o charme original depois de tanto desgaste e exposição. Por fim a fita foi a primeira em que a loira Cameron Diaz chamou realmente a atenção do público, principalmente na famosa cena da dança. Bom, se isso foi bom ou ruim para o cinema como um todo já é uma outra história...

Pablo Aluísio.

domingo, 26 de novembro de 2023

Corra que a Polícia vem Aí!

Título no Brasil: Corra que a Polícia vem Aí!
Título Original: The Naked Gun
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: David Zucker
Roteiro: Jerry Zucker, Jim Abrahams
Elenco: Leslie Nielsen, Priscilla Presley, Ricardo Montalban, O.J. Simpson, George Kennedy, Susan Beaubian

Sinopse:
A Rainha Elizabeth II visita Los Angeles. Para evitar que vossa majestada seja colocada em risco o departemento de polícia resolve escalar o inspetor Frank Drebin (Leslie Nielsen) para manter a segurança da monarca, mas claro tudo dá muito errado.

Comentários:
Esse filme na verdade é uma reciclagem de um projeto de série de TV (chamada Police Squad!) que não deu certo. Mesmo com o fracasso na televisão o trio ZAZ (David Zucker, Jim Abrahams e Jerry Zucker) resolveu não jogar fora a ideia. Eles foram até a direção da Paramount Pictures e conseguiu convencer os produtores de que no cinema iria dar certo. E deu mesmo! Incrível, mas esse acabou sendo uma das comédias mais populares e conhecidas do ZAZ, só sendo superado talvez por "Apertem os Cintos, O Piloto Sumiu". A base é a mesma. Uma grande paródia, com cenas malucas, que tem como fonte de gozação justamente os grandes filmes do cinema convencional. É um tipo de besteirol muito engraçado e cheio de ideias novas. No elenco além do Leslie Nielsen, que começou a carreira como ator sério para depois encontrar o sucesso em comédias amalucadas, temos a linda Priscilla Presley, a eterna viúva de Elvis, aqui sem medo de fazer humor. Enfim, um "clássico" do riso dos anos 80. Teve uma sequência, bem mais fraca, alguns anos depois. Mesmo assim vale rever sempre que possível.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Recrutas da Pesada

Título no Brasil: Recrutas da Pesada
Título Original: Stripes
Ano de Lançamento: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Ivan Reitman
Roteiro: Daniel Goldberg, Harold Ramis
Elenco: Bill Murray, John Candy, Harold Ramis

Sinopse:
Amigos desbaratados, duros e desempregados, decidem entrar no exército dos Estados Unidos! Uma decisão mais do que complicada, uma vez que eles não possuem o menor jeito para a vida militar e a disciplina dos quartéis. 

Comentários:
O Bill Murray ficou conhecido pela televisão, pelo programa Saturday Night Night. Só depois é que tentou uma carreira no cinema. E em seus primeiros filmes as coisas não foram tão bem. Eram pequenas comédias, de produções bem fracas e roteiros idem. Muitos desses primeiros filmes não fizeram sucesso nenhum no circuito dos cinemas, só encontrando um pouco de público mesmo nas locadoras VHS. Esse se enquadra perfeitamente nessa categoria. De bom mesmo o Bill Murray teve a oportunidade de conhecer o diretor Ivan Reitman e o roteirista e ator Harold Ramis. Ficaria grande amigo deles. Era o começo de uma amizade que iria render grandes sucessos de bilheteria no futuro, como "Os Caça-Fantasmas". Por essa razão Murray sempre teve grande afeto por essa comédia dos anos 80. 

Pablo Aluísio.

domingo, 19 de novembro de 2023

A Primeira Transa de Jonathan

Nos anos 80 surgiram alguns filmes adolescentes mais picantes, com cenas mais ousadas, embora os roteiros continuassem a seguir aquela fórmula sobre os dramas de ser um jovem, tais como conquistar a garota dos sonhos, passar nos testes da escola, ser popular entre os amigos e, como não poderia deixar de ser, ter as primeiras experiências sexuais. Esse "A Primeira Transa de Jonathan" faz parte dessa leva de filmes. Esse eu não assisti no cinema e nem em vídeo VHS. Só vim a conhecer o filme mesmo pela TV, onde foi exibido pela Rede Globo. Foi através desse canal aberto que pela primeira vez assisti ao filme, ainda nos anos 80.

A história é sobre um adolescente que vive nos anos 50. Ele não tem jeito com as mulheres e acaba conhecendo um cara mais velho, motoqueiro, que tem mais sucesso com as garotas. E esse acaba transformando o desastrado Jonathan em seu aprendiz. O filme hoje em dia ganha um certo sabor de nostalgia porque foi um dos primeiros a trazer a atriz Kelly Preston, falecido recentemente. Linda e jovem no filme, ela interpretava uma estudante que obviamente era inspirada em Marilyn Monroe. Tinha até ousadas cenas de nudez para a época. Os jovens que viram o filme nos anos 80 obviamente não reclamaram.

A Primeira Transa de Jonathan (Mischief, Estados Unidos, 1985) Direção: Mel Damski / Roteiro:  Noel Black / Elenco: Doug McKeon, Kelly Preston, Catherine Mary Stewart / Sinopse: Na década de 1950 um jovem sem jeito para as mulheres tenta conquistar a garota de seus sonhos com a ajuda de um amigo mais velho.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Brincou com Fogo... Acabou Fisgado!

Título no Brasil: Brincou com Fogo... Acabou Fisgado!
Título Original: Continental Divide
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Michael Apted
Roteiro: Lawrence Kasdan
Elenco: John Belushi, Blair Brown, Allen Garfield, Carlin Glynn, Tony Ganios, Liam Russell

Sinopse:
Ernie Souchak (Belushi) é um jornalista de Chicago que se apaixona por uma mulher com personalidade bem diferente da dele, a pesquisadora de vida animal Nell Porter (Blair Brown). Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz (Blair Brown).

Comentários:
Esse filme foi o penúltimo da carreira de John Belushi. Ele queria fazar um tipo de personagem mais romântico, mais sofisticado. Nada a ver com seus personagens grotescos, glutões, que eram os preferidos do público, tanto na TV como no cinema. A mudança não agradou aos fãs e o filme fracassou nas bilheterias. As pessoas acharam chato o filme, sem graça, com Belushi fazendo um papel que para muita gente não tinha nada a ver com ele. Todo mundo sabia que ele tinha problemas com drogas e quando o filme afundou ele acabou afundando junto, exagerando muito no consumo abusivo de cocaína e heroína. Essa combinação fatal o levaria à morte apenas alguns meses depois. Lamentavelmente John Belushi foi encontrado morto após uma overdose de drogas em um hotel barato de Los Angeles. Foi o fim precoce de um dos humoristas mais engraçados da virada dos anos 70 para os 80. Essa produção mais romântica hoje em dia é considerada apenas uma piada sofisticada demais que não foi entendida, nem apreciada. Vale para ver Belushi em um papel diferente. Já que ele morreu tão cedo é uma das poucas amostras do que ele poderia fazer caso lhe dessem papéis diferentes para atuar.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Rapaz Solitário

Título no Brasil: Rapaz Solitário
Título Original: The Lonely Guy
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Arthur Hiller
Roteiro: Bruce Jay Friedman, Neil Simon
Elenco: Steve Martin, Charles Grodin, Judith Ivey

Sinopse:
Quando o tímido Larry Hubbard (Martin) encontra sua namorada na cama com outro homem, ele é forçado a começar uma nova vida como solteiro. Mas como que ele não consegue suportar ficar sozinho ele tenta cortejar a bela Iris, que não é, contudo, interessada nele. Larry começa então a escrever um livro sobre sua experiência como um homem solitário, que torna-se inesperadamente um best-seller da noite para o dia!

Comentários:
Eu falei pouco do Steve Martin até hoje aqui no blog, o que foi um erro de minha parte pois ele sempre foi um comediante genial. É verdade que de uns tempos pra cá a qualidade de seus filmes decaiu bastante mas isso não tira o mérito de seu talento como humorista e showman. A melhor fase do Martin aconteceu justamente nos anos 80 quando ele estrelou uma série de comédias muito criativas e divertidas. Conheci Martin não no cinema daquela época mas sim através de suas fitas que eram lançadas no mercado de VHS. Sempre que havia algo novo dele levava para casa para conferir. Raramente me decepcionava ou não gostava do filme. Martin era realmente um diferencial. Esse "Rapaz Solitário" considero simplesmente genial. Esse é um daqueles filmes que foram injustamente subestimados e acabaram sendo esquecidos. O humor aqui nasce da melancolia da situação em que vive o personagem de Steve Martin que apresenta as dificuldades pelos quais passa um homem solitário nos dias atuais. Tem um roteiro muito bem escrito, tocante mesmo, e consegue arrancar lágrimas e risos na mesma proporção. Também com a assinatura de Neil Simon no texto não poderia ser diferente. "The Lonely Guy" é realmente uma pequena obra prima.

Pablo Aluísio.

domingo, 12 de novembro de 2023

Moscou em Nova York

Título no Brasil: Moscou em Nova York
Título Original: Moscow on the Hudson
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Paul Mazursky
Roteiro: Paul Mazursky, Leon Capetanos
Elenco: Robin Williams, Maria Conchita Alonso, Cleavant Derricks, Alejandro Rey, Saveliy Kramarov

Sinopse:
Vladimir Ivanoff (Robin Williams) é um músico russo que vai se apresentar com sua banda em Nova Iorque. Uma vez na América ele decide ficar no país, pedindo asilo político. Só que se adaptar ao novo estilo de vida não se mostrará muito fácil. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor ator - comédia ou musical (Robin Williams).

Comentários:
Robin Williams foi indicado ao Globo de Ouro por sua atuação nesse filme. Ele mereceu esse reconhecimento pois esteve muito bem em cena, dando um lado humano para seu personagem que realmente cativou os críticos. Depois do fracasso comercial do filme "Popeye" ele decidiu tentar novamente, dessa vez com um filme mais convencional. E de fato "Moscou em Nova Iorque" é uma comédia muito boa. Apresenta um roteiro mais sofisticado, mostrando as complicadas situações vividas por um russo que decide abandonar a União Soviética, para viver nos Estados Unidos. E é desse choque cultural que o roteiro tira as melhores situações do filme. Williams está de barba, bem diferente do habitual. Ele cativa o público com seu personagem que ora se apresenta inocente demais para o mundo capitalista ao seu redor, ora como um sonhador que deseja ter um futuro melhor nessa nova nação. Na época em que o filme foi lançado ainda se vivia a guerra fria e esse personagem soviético tão humano acabou cativando o público americano que fez do filme um sucesso de bilheteria. Assim essa produção foi de fato a porta de entrada que Robin Williams vinha esperando para finalmente ser um ator de cinema. Não resta dúvida que o elegante cineasta Paul Mazursky realizou uma bela obra cinematográfica, apesar de suas modestas pretensões.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Um Tira da Pesada

Quando Eddie Murphy estrelou "Beverly Hills Cop" em 1984 ele só era um comediante de sucesso do programa de humor SNL do canal NBC. Ninguém pensava que ele em pouco tempo iria se tornar um dos grandes campeões de bilheteria do cinema americano. O que tornou Murphy um astro de cinema? Bom, basicamente muito carisma e talento. É inegável que Murphy, principalmente no começo de sua carreira, quando ainda era bem jovem e cheio de criatividade, era um comediante muito divertido. E também era mais inofensivo do que outros da geração que o antecederam (tente comparar Murphy com o alucinado Richard Pryor, por exemplo, que tocou fogo na própria cabeça após uma noite regada a todos os tipos de drogas que você possa imaginar). Outro grande lance de sorte foi encontrar o papel certo que conseguisse explorar o jeitão malandro de Murphy. O roteiro desse policial com toques de humor soava perfeito demais para ele naquele momento de sua carreira.

No filme Eddie interpretava Axel Foley, detetive do departamento de polícia de Detroit, cidade industrial, barra pesada, onde um policial tinha que ter um algo a mais para sobreviver nas ruas. Agora imagine pegar esse tipo de tira para colocar trabalhando ao lado dos almofadinhas de Beverly Hills. O contraste seria inevitável e era justamente em cima disso que nascia o humor não apenas desse primeiro filme como dos demais que vieram em sequência. Curioso é que a continuação era praticamente uma refilmagem desse original, porém com uma produção melhor, elenco com nomes em ascensão dentro de Hollywood e uma trilha sonora cujo tema principal grudava na mente do espectador apenas alguns segundos depois de a ouvir pela primeira vez. A Paramount escalou para a direção Martin Brest, que já estava acostumado com Murphy pois o havia dirigido no programa SNL. Depois de alguns anos o cineasta faria sua grande obra prima, "Perfume de Mulher" com o mestre Al Pacino. Então é isso, quem viveu os anos 80 certamente não esqueceu dessa franquia que tanto sucesso fez entre o público em geral.

Um Tira da Pesada (Beverly Hills Cop, EUA, 1984) Direção: Martin Brest / Roteiro: Daniel Petrie Jr, Danilo Bach / Elenco: Eddie Murphy, Judge Reinhold, John Ashton / Sinopse: Axel Foley (Murphy) é um detetive de Detroit que vai até a grã-fina Beverly Hills para descobrir o verdadeiro autor de um assassinato. Na sofisticada cidade acaba conhecendo os métodos de investigação dos policiais locais, bem diferentes do seu modo de agir. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Roteiro Original. Também indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical e Melhor Ator (Eddie Murphy).

Pablo Aluísio. 

domingo, 5 de novembro de 2023

Voluntários da Fuzarca

Título no Brasil: Voluntários da Fuzarca
Título Original:  Volunteers
Ano de Lançamento: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Nicholas Meyer
Roteiro: Ken Levine, David Isaacs
Elenco: Tom Hanks, John Candy, Rita Wilson

Sinopse:
Após se formar na prestigiada universidade de Yale, um jovem norte-americano se manda para o sudeste asiático para fugir de credores que querem sua cabeça. O pai rico não lhe ajudou, então ele se mandou para o lugar mais longe possível de seus problemas. E lá acaba entrando em um grupo de voluntários para a construção de uma ponte, o que vai criar inúmeras confusões. 

Comentários:
Essa é uma daquelas comédias dos anos 80 que ninguém se lembra, que não fez muito sucesso e tampouco era muito boa. Pra falar a verdade o filme era meio sem graça. O único atrativo era o bom elenco. Para Tom Hanks o filme até hoje é apreciado, mas por motivos pessoais. Ele conheceu a atriz Rita Wilson nas filmagens, se apaixonou por ela, começaram a namorar e se casaram algum tempo depois. Estão juntos até hoje! Coisa rara de acontecer em termos de comunidade de Hollywood. Já o comediante gordinho John Candy sempre foi uma simpatia de pessoa. Um daqueles atores que sempre tive muita boa vontade, desde os seus primeiros filmes. Era talentooso, mas morreu precocemente. Uma pena. Então é isso, um filme pequeno, atualmente esquecido, com um título que já naquela época soava como nome de filme velho. Mas enfim, vale o registro. 

Pablo Aluísio.