domingo, 31 de dezembro de 2023

A Recruta Benjamin

Para quem assistiu recentemente “A Recruta Hollywood” indico esse filme, o original, “A Recruta Benjamin”. Comparações se tornam covardia aqui, é claro. Enquanto em “A Recruta Hollywood” tínhamos a celebridade (e péssima atriz) Jessica Simpson, aqui temos a ótima comediante Goldie Hawn. Simpática, talentosa e com ótimo timing para o humor, Goldie literalmente segura as pontas nessa comédia oitentista que brinca com o fato de uma garota, loira e mimada, ir parar nas fileiras do exército americano. Judy Benjamin (Goldie Hawn) acaba se iludindo com um anúncio das forças armadas e resolve entrar no serviço militar. A partir daí várias confusões são criadas por causa da disparidade entre o que ela pensava ser a vida no exército e o que ela realmente encontra no quartel.

Goldie Hawn acabou levando uma improvável indicação ao Oscar por esse filme. E não foi só, a atriz Eileen Breenan, que interpretava a capitã linha dura Lewis também foi indicada na categoria Atriz Coadjuvante, mostrando que se em termos de roteiro e argumento “A Recruta Benjamin” não era lá grande coisa, sem dúvida a atuação do elenco feminino agradou e muito aos membros da Academia. As indicações já foram um prêmio uma vez que não é comum atrizes serem premiadas por comédias (geralmente elas vencem atuando em dramas). O filme era até bem comum na programação de nossos canais abertos mas há muitos anos não é mais reprisado, uma pena pois é uma comédia acima de tudo divertida e simpática que enobrece o grande talento humorístico da sempre inspirada loirinha Goldie Hawn.

A Recruta Benjamin (Private Benjamin, Estados Unidos, 1980) Direção: Howard Zieff / Roteiro: Nancy Meyers, Harvey Miller, Charles Shyer / Elenco: Goldie Hawn, Eileen Brennan, Armand Assante, Sam Wanamaker, Mary Kay Place / Sinopse: Judy Benjamin (Goldie Hawn) acaba se iludindo com um anúncio das forças armadas e resolve entrar no serviço militar. A partir daí várias confusões são criadas por causa da disparidade entre o que ela pensava ser a vida no exército e o que ela realmente encontra no quartel.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Top Secret! - Super Confidencial

Já que estamos falando de comédias dos anos 80 que fizeram sucesso nas locadoras de vídeo (lembram delas?) que tal relembrar esse verdadeiro clássico besteirol? Aqui no Brasil o filme se chamou "Top Secret! Super Confidencial" (em uma verdadeira redundância entre o título original e o nacional, onde como sempre nossos tradutores acabaram enfiando os pés pelas mãos!). O filme foi assinado pelo trio maluco ZAZ (Jim Abrahams, David Zucker e Jerry Zucker). Esses caras criaram um novo tipo de comédia no cinema, baseada principalmente no que se via em revistas populares de humor como MAD. A intenção era satirizar o máximo possível a chamada cultura pop, onde não se deixaria pedra sobre pedra em relação a obras cinematográficas ditas sérias. Aqui o trio mirou sua metralhadora de piadas nos clássicos filmes de guerra e espionagem das décadas anteriores. Também tirou uma onda com os filmes musicais estrelados por Elvis Presley nos anos 60. Aliás quero abrir um parêntese aqui. Val Kilmer como um cantor, espião e galã está melhor como uma piada de Elvis Presley do que muito imitador profissional por aí. Aliás Kilmer, novinho e praticamente estreando no cinema, esbanja charme e ironia em seu personagem.

Na verdade "Top Secret! Super Confidencial" não foi a primeira comédia nessa linha. Antes o mesmo trio ZAZ já tinha arrebentado a porta com a divertida e hilariante sátira aos filmes da franquia "Aeroporto" intitulado "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu!". O interessante é que esse besteirol acabou enterrando a própria série de filmes "Aeroporto" pois depois dele ninguém mais conseguia levar à sério os filmes originais. Já "Top Secret!" encontrou seu nicho ideal no novo mercado de vídeo VHS que se espalhava rapidamente na década de 80. Era obviamente outro filme muito gaiato e cheio de zombarias que se tornava ideal para os jovens assistirem em casa com sua turma. Da primeira à última série havia uma profusão incrível de gags pra lá de divertidas, algumas extremamente bem boladas, outras que pegavam o espectador pelo tamanho da bobagem colocada no filme. Sobrou até para o clássico romântico "A Lagoa Azul". Infelizmente não existe fórmula de fazer filmes que não se desgaste e o besteirol, embora ainda vivo, já não consegue ter a mesma graça que tinha em seu surgimento. A proliferação de comédias nesse estilo acabou desgastando o humor que antes era considerado original e revolucionário. De uma forma ou outra não poderia deixar de colocar a dica aqui no blog dessa divertida bobagem nostálgica dos anos 80.

Top Secret! Super Confidencial (Top Secret!, Estados Unidos, 1984) Direção: Jim Abrahams, David Zucker, Jerry Zucker / Roteiro: Jim Abrahams, David Zucker, Jerry Zucker / Elenco: Val Kilmer, Lucy Gutteridge, Peter Cushing / Sinopse: Divertida comédia que satiriza filmes clássicos e populares de Hollywood como os épicos de guerra e espionagem e musicais estrelados por Elvis Presley na década de 1960.

Pablo Aluísio.

domingo, 24 de dezembro de 2023

Herbie: Meu Fusca Turbinado

Herbie o filme original é de 1968. Comédia simples, modesta, que caiu no gosto do público da época. Não é para menos. O velho fusquinha era muito popular. Originalmente criado por Adolf Hitler que queria um carro popular que pudesse ser adquirido pelos trabalhadores alemães, o Fusca logo se tornou um ícone popular, se tornado o primeiro carro de muita gente, criando assim um vínculo emocional que lhe garantia muito carisma ao longo dos anos. O sucesso dessa primeira versão de Herbie da Disney daria origem a mais quatro filmes e finalmente uma série de TV que passou por várias temporadas. Assim quando os executivos do Mickey resolveram recriar alguns velhos produtos do estúdio pensaram logo em Herbie, que tão bem sucedido havia sido no passado. Ao invés de investir em uma animação – como havia sido inicialmente planejado – resolveram realizar um filme convencional mesmo, com atores de carne e osso. Com orçamento até generoso de 50 milhões de dólares resolveram partir para o remake do filme original, que já andava até mesmo esquecido do grande público.

Como o estúdio ainda tinha sob contrato a atriz Lindsay Lohan resolveram escalar a ruiva para viver a dona de Herbie, Maggie. É a tal coisa, hoje Lindsay está com a carreira em ruínas, principalmente por fazer muita bobagem, uma atrás da outra. E pensar que ela foi uma das mais queridas atrizes jovens dos EUA e depois resolveu afundar com tudo por causa do excesso de drogas e confusões (que inclusive a levaram à prisão em algumas ocasiões). Na trama ela encontra o fusquinha Herbie completamente detonado em um pátio de ferro velho. Ao lado do amigo Kevin (Justin Long) resolve restaurar o antigo carro o trazendo de volta à velha glória do passado. Percebendo que Herbie é veloz e rápido ela acaba se inscrevendo com o carro em uma série de competições de corrida, logo se tornando uma verdadeira campeã das pistas. Bom, já deu para perceber que Herbie é uma grande bobagem! Mais curioso ainda é saber que o primeiro filme também não era lá essas coisas. No fundo é um produto infanto-juvenil bem inofensivo, para as crianças, numa embalagem típica das produções Disney para essa faixa etária. Só não deixe seus filhos virarem fãs da Lindsay Lohan, porque a mocinha não é mais exemplo para ninguém, muito menos para seus filhos menores.
   
Herbie: Meu Fusca Turbinado (Herbie: Fully Loaded, Estados Unidos, 2005) Direção: Angela Robinson / Roteiro: Ben Garant, Thomas Lennon / Elenco: Lindsay Lohan, Matt Dillon, Michael Keaton, Mario Larraza, Scoot McNairy, Justin Long. / Sinopse: Garota resgata um velho fusquinha do ferro velho, mal sabendo que se trata de Herbie, o famoso carro campeão de corridas da década de 60.

Pablo Aluísio.    

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

O Jovem Frankenstein

Título no Brasil: O Jovem Frankenstein
Título Original: Young Frankenstein
Ano de Produção: 1974
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Mel Brooks
Roteiro: Gene Wilder, Mel Brooks
Elenco: Gene Wilder, Madeline Kahn, Marty Feldman, Madeline Kahn, Cloris Leachman, Kenneth Mars

Sinopse:
Um neto americano do infame cientista Dr. Viktor Frankenstein, lutando para provar que seu avô não era tão louco quanto as pessoas pensavam, é convidado para visitar a Transilvânia, onde descobre que o antigo processo de reanimação de um cadáver ainda seria possível. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Som.

Comentários:
Eu costumo dizer que Mel Brooks foi um diretor que procurou ir ao passado para reviver o antigo jeito de se fazer comédia. Algo que muitas vezes beirava o retorno aos tempos do cinema mudo. Com o tempo ele foi se aperfeiçoando e chegou em um momento da sua carreira que encontrou o nicho cinematográfico perfeito para ele, que era o mundo da sátira. Assim ele pegou os antigos clássicos do cinema e fez uma série de sátiras em cima deles. E a lenda do monstro criado pelo Dr. Frankenstein não poderia ficar de fora. Um dos personagens mais consagrados da literatura de terror e do cinema em seus primórdios, ganhou uma nova versão, bem mais amalucada e muito mais divertida. E a ousadia de Mel Brooks foi além porque ele decidiu filmar tudo em preto e branco, usando velhas câmeras de cinema. O resultado ficou muito engraçado. O elenco, perfeito, contava não apenas com o genial Gene Wilder, que também assinou o roteiro, mas também com o ator que foi símbolo máximo desse filme em minha opinião, o estranho Marty Feldman como Igor, o ajudante corcunda. Sinceramente, esse nem precisava se esforçar muito pois era naturalmente muito talentoso. É a tal coisa, por essa nem Mary Shelley esperava!

Pablo Aluísio.

domingo, 17 de dezembro de 2023

Starsky & Hutch

Por volta de 2004 eu costumava ir muito mais ao cinema, o preço não era tão indecente e a violência não tinha explodido no Brasil, além disso não havia a facilidade da internet. Em visto disso era normal que as salas de exibição se tornassem as únicas alternativas de um cinéfilo como eu. Por essa época me recordo que assistia até a três sessões diárias pois havia sido inaugurado um multiplex perto de minha casa. Assim juntando o útil ao agradável assistia muitos filmes. Um deles foi esse “Starsky & Hutch - Justiça em Dobro”, uma típica produção que não veria no cinema por ser uma comédia sem maior importância. De qualquer maneira como estava gostando de minhas maratonas cinematográficas acabai encaixando ele entre as sessões dos principais filmes.

É um remake de uma antiga série de tv dos anos 70 que fez bastante sucesso. O tom do filme é quase de veneração ao programa de televisão setentista, tanto que alguns atores que participaram dos episódios originais ressurgem aqui em participações especiais. O elenco reúne esse grupo de jovens humoristas que vez ou outra trabalham juntos: Ben Stiller, Owen Wilson e Vince Vaughn. Do trio o que mais gosto é do Vaughn, que sempre interpreta aquele tipo de cara de pau assumido, nunca parecendo levar nada à sério na vida. Wilson segue repetindo seu eterno tipo, a do loiro de praia, meio avoado, que não está muito aí para nada. Já Stiller é o almofadinha da trupe, sempre preocupado com seu cabelo encaracolado, um penteado bem esquisito que fez sucesso naqueles anos da discoteca. Assim deixo a dica, não é obviamente nenhum grande filme mas diverte se você não for exigente demais. É aquele tipo de produção para assistir com muita pipoca e coca-cola.

Starsky & Hutch - Justiça em Dobro (Starsky & Hutch, Estados Unidos, 2004) Direção: Todd Phillips / Roteiro: William Blinn, Stevie Long / Elenco: Ben Stiller, Owen Wilson,  Vince Vaughn, Snoop Dogg / Sinopse: Dois policiais, Starsky e Hutch, enfrentam perigosos criminosos e traficantes enquanto se envolvem em diversas confusões.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Admiradora Secreta

Mais um "clássico Sessão da Tarde" sem culpas. Esse filme, uma espécie de drama romântico adolescente com toques de humor, tinha no elenco a atriz Kelly Preston. Hoje em dia ela é mais conhecida como a Sra. John Travolta, mas nos anos 80 ela era uma teenager com rosto de anjo. Já a conhecia de outro filme dessa mesma época, a comédia picante "A Primeira Transa de Jonathan", mas aqui ela ressurgia com mais graça ainda - e sem cenas de nudez gratuita. A Preston inclusive teve uma carreira meio opaca depois desses primeiros filmes. Provavelmente porque começou a namorar Travolta (que tinha fama de gay em Hollywood) e decidiu se dedicar de corpo e alma a ele. Ruim para os cinéfilos, bom para o John, claro!

O enredo pode ser definido como um romance colegial. Uma carta anônimo acaba dando origem a várias situações, a maioria delas meros desencontros constrangedores entre colegiais. O ator principal do filme foi o ídolo teen  C. Thomas Howell, muito requisitado nos anos 80 para interpretar rapazes colegiais de bom coração. Um velho clichê de escalação de elenco daqueles tempos. Ah e antes que me esqueça: a trilha sonora, como sempre, é muito boa, cheia de bandas New Wave, o som FM e moderninho daquela moçada cheia de laquê no cabelo!

Admiradora Secreta (Secret Admirer, Estados Unidos, 1985) Direção: David Greenwalt / Roteiro: Jim Kouf, David Greenwalt / Elenco: C. Thomas Howell, Kelly Preston, Lori Loughlin / Sinopse: Uma carta anônima acaba criando várias confusões amorosas em um grupo de jovens estudantes dos anos 80.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Billy Madison

Título no Brasil: Billy Madison, um Herdeiro Bobalhão
Título Original: Billy Madison
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Tamra Davis
Roteiro: Tim Herlihy, Adam Sandler
Elenco: Adam Sandler, Darren McGavin, Bridgette Wilson-Sampras, Bradley Whitford, Josh Mostel, Norm MacDonald

Sinopse:
Billy Madison (Sandler) é um sujeito sem maiores ambições na vida. Preguiçoso e nada maduro para sua idade ele precisa cumprir algumas metas e ajeitar sua vida de uma vez por todas para finalmente se tornar o herdeiro de uma grande fortuna do seu pai. 

Comentários:
A primeira vez que ouvi falar do Adam Sandler foi nesse filme. Também pode ser considerado seu primeiro filme de verdade, apesar dele ter feito várias comédias antes, nunca como ator principal. Então de certa maneira podemos considerar esse seu primeiro hit, aquele filme que o colocou nas marquises de cinema. E o interessante é que se comparado com outras bombas que ele iria fazer nos anos seguintes, esse filme até tem seu charme. E o próprio comediante gostou do que viu, tanto que fundou sua própria companhia cinematográfica e a batizou justamente de Billy Madison. No geral, como eu já escrevi, é uma boa comédia, que tem seus momentos, embora o roteiro também não seja grande coisa. De qualquer forma para sua carreira naquela época foi uma ótima oportunidade de mostrar que poderia estar na frente do resto do elenco. E foi também seu primeiro sucesso nos cinemas. Nada mal. 

Pablo Aluísio.

domingo, 10 de dezembro de 2023

Luz da Fama

Título no Brasil: Luz da Fama
Título Original: Light of Day
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Home Box Office (HBO)
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Michael J. Fox, Gena Rowlands, Joan Jett, Michael McKean, Thomas G. Waites, Cherry Jones

Sinopse:
O sonho de Joe Rasnick (Michael J. Fox) é se tornar um famoso guitarrista de uma banda de rock de sucesso, mas a vida é dura. O sucesso não chega e ele precisa trabalhar em alguma coisa para ajudar sua família. Ele e a irmã precisam escolher se desejam seguir seu sonho de fazer uma turnê com sua banda de rock ou levar uma vida comum, sustentando sua família que mora na cidade de Cleveland, Ohio.

Comentários:
O sucesso de "De Volta Para o Futuro" colocou o nome de Michael J. Fox em evidência, um nome para ser explorado pelos produtores de Hollywood. Só que o tempo iria provar que o filme de Zemeckis tinha suas próprias razões de sucesso e que nem todas elas tinham a ver com Fox. Tanto que esse filme, lançado bem no meio da onda de popularidade do ator, não chegou a fazer muito sucesso. Como o ator havia tocado "Johnny B. Good" em "De Volta Para o Futuro" o estúdio pensou: por que não colocar ele interpretando um jovem roqueiro? Pois é, uma ideia meio boba e sem muito sentido. O resultado é meramente mediano. O curioso é que o diretor Paul Schrader sempre foi muito bom, tendo dirigido filmes interessantes como "A Marca da Pantera", "Gigolô Americano" e "Hardcore: No Submundo do Sexo". Filmes com muito estilo, principalmente na direção de fotografia. Só que aqui tudo acabou soando meio banal e descartável. Uma pena. No mais fica hoje em dia a curiosidade para conhecer como andava a carreira do astro do filme produzido por Steven Spielberg. Ele era considerado um astro em potencial na época em que esse "Luz da Fama" chegou nos cinemas.

Pablo Aluísio.

sábado, 9 de dezembro de 2023

Quase Igual aos Outros

Ah, os anos 80 e suas comédias juvenis. Provavelmente tenha sido a década mais criativa do cinema nesse subgênero cinematográfico. Nem precisa citar ou lembrar nomes como John Hughes para entender isso. Mesmo filmes menores eram ótimos nesse aspecto. Quer um exemplo? Basta lembrar de "Just One of the Guys", um verdadeiro clássico da Sessão da Tarde. Não vi o filme no cinema, mas ele era mesmo figurinha fácil nas tardes da Rede Globo, sempre sendo reprisado. Assim como aconteceu com "Curtindo a vida adoidado" acabou virando uma espécie de pequeno clássico juvenil dos anos 80.

O enredo era muito divertido ao mesmo tempo em que explorava um draminha na vida da adolescente Terry Griffith (Joyce Hyser), Ela e passada para trás numa seleção e atribui isso ao fato de ser uma garota. Qual seria a solução então? Ela passa a se vestir e se comportar como um garoto, tendo que entrar no mundo masculino dos rapazes (com suas escrotices) sempre fingindo ser um cara. Obviamente que esse disfarce sexual gera inúmeras situação divertidas e constrangedoras. Ao mesmo tempo ela (como ele) acaba se apaixonando pelo melhor amigo (que não sabe que ela é uma garota). Filme muito legal que assisti inúmeras vezes na minha juventude. E como destaque não poderia deixar de elogiar a atriz Joyce Hyser. Bonita e talentosa, nunca mais ouvi falar nela! Que pena!

Quase Igual aos Outros (Just One of the Guys, Estados Unidos, 1985) Direção: Lisa Gottlieb / Roteiro: Dennis Feldman, Jeff Franklin / Elenco: Joyce Hyser, Clayton Rohner, Billy Jayne / Sinopse: Clássico juvenil da Sessão da Tarde o filme conta a história de uma garota que se faz passar por um garoto, mas que acaba se apaixonando pelo seu suposto melhor amigo.

Pablo Aluísio.

domingo, 3 de dezembro de 2023

Projeto Secreto - Macacos

Título no Brasil: Projeto Secreto - Macacos
Título Original: Project X
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Jonathan Kaplan
Roteiro: Lawrence Lasker, Stanley Weiser
Elenco: Matthew Broderick, Helen Hunt, William Sadler

Sinopse:
Jimmy Garrett (Matthew Broderick) é um jovem designado para cuidar de um grupo de chimpanzés que são utilizados em um programa militar secreto denominado "Project X". Sua convivência com os animais acaba criando um vínculo emocional com eles. Não demora muito e Garrett começa a pensar em uma maneira de os tirar de lá.

Comentários:
Recentemente no Brasil um grupo de ativistas pela causa dos direitos dos animais invadiu um laboratório de testes e salvou vários filhotes da raça Beagle. Esse fato, amplamente noticiado na imprensa, me lembrou imediatamente desse filme, "Projeto Secreto - Macacos". O enredo tem o mesmo objetivo, denunciar os abusos que são cometidos contra animais que são expostos a experimentos científicos. O personagem de Broderick é um sujeito que acaba se envolvendo justamente nesse tipo de situação, só que no seu caso a coisa é ainda mais barra pesada pois se trata de animais usados em testes de armas militares. Além do sempre carisma presente em Matthew Broderick, o filme ainda se destaca pela bela presença da atriz Helen Hunt e da direção segura de Jonathan Kaplan. Os animais do filme também são extremamente bem treinados, tornando a situação explorada pelo roteiro ainda mais comovente. Enfim deixo a dica caso você seja um ecologista ou não! Em ambos os casos a película certamente valerá a pena!

Pablo Aluísio.